quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dicas para aliviar a cólica menstrual!

O útero é um órgão de 7cm com o formato de uma pêra, constituído por três camadas: externa, média e interna. A camada interna é a responsável pelo aparecimento das cólicas menstruais. Todos os meses ela cresce, fica bem grande à espera do embrião. Se ele não vem, essa camada descama em forma de sangramento, a menstruação e, enquanto descama, libera prostaglandina que faz o útero contrair para eliminar o sangue. Essa compressão comprime os nervos e os vasos que passam pelo músculo uterino. Por isso, a mulher sente dor.As pesquisas mostram que 25% das mulheres não sentem cólicas menstruais e que 75% sentem cólicas em diferentes graus de intensidade. Desses 75%, um quarto sente dor muito forte. É o caso da menina que sai de casa bem, vai para a escola e de repente menstrua e acaba no pronto socorro por causa da dor.
Na mulher adulta, o problema é diferente, uma vez que as cólicas podem ter outras causas além da atuação da prostaglandina e estão associadas a uma alteração anatômica do aparelho reprodutor. Esses quadros são chamados de dismenorreia secundária e a cólica pode começar 15 dias, uma semana, cinco dias antes da menstruação e piora com ela. Localizam-se sempre no baixo ventre. É uma dor que se irradia para as costas e confunde-se com a das cólicas intestinais, especialmente porque a prostaglandina também age no intestino que fica mais irritável. É uma dor aguda e intermitente, que dura um, dois, às vezes, quinze segundos ou até um minuto e passa, mas volta em seguida com toda a intensidade. É uma dor sequencial: dói/passa, dói/passa, volta a doer e a passar. Sem medicamento, ela perdura por algumas horas ou alguns dias. Existem medicamentos de vários tipos, como os analgésicos e os anti-inflamatórios. O problema é que a mulher aprende a automedicar-se e isso está errado. Bons medicamentos para controlar a dor podem provocar efeitos colaterais indesejáveis se tomados com muita frequência. Por isso, ela só deve tomar remédios prescritos por um médico. Normalmente, inicia-se o tratamento com os mais leves, com menos efeitos adversos. Se a resposta não for satisfatória e a dor continuar forte, muda-se o medicamento. Existem os que fazem parar as contrações uterinas e os que impedem a produção de prostaglandina. Desaparecendo o fator causal, a dor passa. É sempre bom evitarmos medicamentos por isso vou compartilhar com vocês dicas para amenizar a dor da cólica.


1. Descanse: “O simples ato de se deitar com a barriga para baixo, apoiada em um travesseiro, comprimindo-a, já ameniza as dores”, diz a fisioterapeuta Deborah Supino. 

2. Faça exercícios físicos: 
Atividades como alongamento, ioga, caminhada ou andar de bicicleta ajudam. “Feitos de forma regular e moderada, liberam endorfinas e amenizam as dores”, explica Deborah Supino.
Siga esses exemplos: deite-se de costas, com joelhos dobrados, pés no chão e braços para trás. Ao mesmo tempo, levante os braços para a frente e estique as pernas para a posição sentada. Incline-se para a frente e tente alcançar os pés com os dedos das mãos. Retorne à posição normal.
Outro exercício: fique em pé, de frente para a parede, a uma distância de 30 cm. Cruze os braços na altura dos ombros. Incline a barriga até que toque a parede. Permaneça nesta posição por um minuto, mantendo os calcanhares no chão e os joelhos retos. Retorne à posição inicial. (Testei os exercícios e deram certo em mim.)
3. Pratique pilates: “As dores são amenizadas pelo trabalho realizado no centro de força, localizado na região abdominal. O controle respiratório também contribui para a diminuição das tensões que agravam as dores”, argumenta a professora Cristina Abrami. “As aulas nesses períodos devem ser modificadas, diminuindo a intensidade dos exercícios, principalmente os abdominais”.
4. Beba chás: “Prefira ervas como Angélica chinesa, que tem efeito antiespasmódico, agoniada (Himatanthus lancifolius), que age também como analgésica, ou canela, que é utilizada desde a antiguidade no tratamento da cólica”, indica Alex Botsaris.
5. Use a boa e velha bolsa de água quente: Coloque-a na região lombar e no abdômen. “O calor estimula a irrigação, relaxa a musculatura e ameniza o impacto das contrações do útero”, explica Deborah Supino.
6. Abuse dos alimentos certos: Alimentos com cálcio (laticínios e vegetais escuros), magnésio (soja, banana, beterraba, aveia, tofu, couve e abobrinha) e gorduras poliinsaturadas (salmão, atum e castanha do Pará) podem te ajudar. “Eles são relaxantes musculares e têm poder anti-inflamatório natural”, orienta a médica ortomolecular Mariana Muniz, especialista em medicina anti-aging.
7. Fuja dos alimentos errados: Esqueça os alimentos ricos em gorduras, pois favorecem uma maior produção de hormônios femininos. Evite ainda os embutidos e as bebidas com cafeína (café, chá preto e refrigerantes).

8. Evite situações estressantes: 
“Muitas pessoas com dores ficam mais irritadas e perdem a paciência."

Fonte: Site Drauzio Varella/ IG (delas)

As dicas serão mais eficazes no caso da cólica primária, para aquelas pessoas que sentem dores insuportáveis e chegam a desmaiar o alívio só sera alcançado com ajuda de um especialista!! Beijos 

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