terça-feira, 15 de julho de 2014

Somos a mudança!

Olá, meninas, quanto tempo em? Saudades de vocês, minha vida anda uma loucura, uma correria, mas enfim, vamos lá. Tenho um textinho pra vocês:

"Basta abrir os olhos pela manhã e já somos bombardeados de informação por todos os lados, não é mesmo? A primeira coisa que fazemos ao acordar é pegar o celular e descobri o que aconteceu durante aquele período em que estivemos desconectados e daí em diante não desligamos o plug momento nenhum, estamos sempre ligados ao mundo inteirinho pelas redes sociais, primordialmente. Não há como negar, somos a geração do conhecimento, isso é um fato facilmente visível nos nossos dias, mas muita das vezes um fato desapercebido, como assim? Sabemos que sabemos muito (redundante, mas é isso) a informação chega intensamente e de forma constante, o mundo todo pode ser ligado em poucos minutos. Okay. Mas o que fazemos com isso, de que nos vale essa massa de conhecimento, se não fazemos ABSOLUTAMENTE nada com ele, se de toda informação que chega até nos o máximo que absorvemos é qual a tendência da próxima estação, não sou contra nada disso, de forma alguma, aliás, sou a primeira a gostar, procurar e indicar o assunto, senão não estaria aqui. O que sou contra é que esse seja nosso único foco, no mundo de hoje não existe mais espaço para uma beleza oca, o mundo está cada vez mais concorrido e o funil dos bem sucedidos está cada vez mais estreito, é preciso muito mais do que a casca, é preciso ser. Somos a geração dos grandes potenciais, somos a geração que desfaz impossíveis todos os dias. Tenho pensado sobre isso devido ao momento delicado que nosso país tem passado, uma turbulência todos os dias, um protesto, uma manifestação, uma desgraça política, o mundo está invertido, os valores de cabeça pra baixo, lazer e distração tem sido cotados como mais importantes do que saúde e educação. Moramos em um país rico, que tem dinheiro, pra saúde, educação, lazer e mais um pouco, mas o caos já é uma realidade e vivemos nele todos os dias como se fosse normal. E não é, não deve ser, eu não me conformo em sobreviver em um mundo caótico, em acordar todo dia e pensar que a quantidade de pessoas doentes é cinco vezes maior que a quantidade de vagas em um hospital público, e que eventualmente alguns dele vão morrer, porque a "pátria amada, idolatrada, salve, salve" não tem leitos de hospitais suficientes para acolhe-los. Onde um criança larga a escola aos 12 anos porque a educação oferecida pelo "Brasil, um sonho intenso e raio vívido" não supre suas necessidades nem presentes, nem futuras. Esse é o país que tem dinheiro, que investe em saúde e educação, mas que não controla seus problemas sociais, porque acredita que dando pão de mão beijada na boca do pobre e oferecendo vagas desmerecidas no nível superior, seus problemas serão resolvidos, porque o seu governo acredita que uma estatística de melhorias fajutas e forçadas é o suficiente para manter um país continente de pé. Sabe, eu não sei vocês, mas de todas as opções que eu tenho eu quero ser a menina que gosta de moda sim, e que vai estar com suas belas mãozinha com unhas bem-feitas, pintadas e lixadas ao votar certo nas próximas eleições, eu quero ser a menina que acorda todas as manhãs e tem consciências dos problemas de seu país, mas não é apenas mais uma a levantar sua voz para falar mal e não fazer nada. Eu quero ser a bem vestida sim, mas não que a sobe em cima de um salto apenas para ir a uma festa, mas a que está na moda diariamente ao ser a mudança que eu quero. O mínimo que fazemos individualmente se torna o máximo quando estamos no coletivo. Já é quase clichê citar as pequenas mudanças, mas o mundo precisa ouvir até que essas verdades sejam impregnadas em nos. Não queremos pessoas que abrem suas boquinhas para falar mal dos outros, mas dão jeitinhos para receber o seguro desemprego corruptamente, que diariamente furam filas, sonegam impostos, ou até mesmo fingem que não viram o idoso no ônibus para dar o lugar, mude nas pequenas coisas e ao chegar nas urnas mude nas grandes coisas."




É isso aí meninas, amo vocês. E até mais.

Emilly Silva.

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